Tem filmes que nascem como grito. Outros, como sussurro. “Dorme que Passa” é o segundo tipo um curta que começa baixinho, dentro de um quarto, e termina falando de coisas que todo mundo sente e quase ninguém confessa.
“O curta nasceu dos meus próprios questionamentos sobre os relacionamentos ao meu redor: como tudo começa cheio de intensidade e, aos poucos, a rotina e o medo do vazio fazem as pessoas se acomodarem. É um projeto sobre o que deixamos de dizer, sobre o conforto e o cansaço, e sobre os ‘e se?’ que ficam no ar.”
— roteiro de Natália Braga
Como produtora, a gente compra essa briga de frente. Não é só um filme; é um espelho honesto. E sim: feito de maneira independente, com recursos próprios e parcerias de quem acredita que histórias íntimas merecem a mesma engenharia de produção que superlativos de orçamento.
“No fundo, é uma reflexão sobre tempo, escolhas e a coragem (ou falta dela) de recomeçar. Queremos que o curta seja uma prova de linguagem e de processo e, lá na frente, a base para um longa.”
— produção EIXO
Logline
É mais uma noite comum: um casal divide a cama, a rotina e o conforto que ela traz. A conversa, que começa banal, termina na verdade que evitam há meses: o amor acabou, mas o hábito, não.
Por que “Dorme que Passa”?
O título cutuca uma expressão popular muito viva na internet brasileira, usada meio de meme, meio de conselho torto, para dor de amor, para saudade e para a ressaca da vida. Ela aparece em posts e reels como um “atalho emocional” (entre o humor e o consolo), o que explica a força do termo no imaginário recente. Não é uma origem única; é um jeito de dizer que se espalhou nas redes, do X (ex-Twitter) a Instagram/Threads e Facebook — sempre com essa ironia de “dorme que passa” quando, na verdade, não passa.
A gente escolheu esse título justamente para virar do avesso o lugar-comum: em vez de anestesiar, acordar. Mostrar que o “passa” às vezes é só hábito vestindo máscara de amor.
Quem queremos tocar (e por que agora)
Este curta fala com casais na casa dos 20/30/40 que já fizeram a coreografia da compatibilidade funcional: contas em dia, calendário compartilhado, e um silêncio que vai sepultando o que era fogo. Fala com quem terminou sem briga. Com quem não sabe por que ficou. Com quem tem medo do vazio e com quem finalmente aceita que rotina não é sinônimo de amor.
Queremos que o público saia com duas coisas:
O incômodo bom de se reconhecer.
A coragem de nomear o que sente (ou não sente).
E depois do curta?
“Dorme que Passa” não é ponto final. É ponto de partida. Nosso objetivo é que ele seja porta de entrada da EIXO como produtora no mercado audiovisual brasileiro uma vitrine de linguagem, método e entrega. E sim, temos ambição de longa: explorar os mesmos personagens ou o mesmo tema em outra escala, com tempo dramático para olhar a fundo as reconfigurações da vida adulta (o que fica, o que vai, o que renasce).
Se você é parceiro, marca, coprodutor ou apoiador, este é o momento de se aproximar. Vamos colocar essa conversa na tela com verdade, governança e a qualidade técnica que você já espera da EIXO.
Dorme que passa? A gente prefere filmar que passa e, quem sabe, acordar diferente.
Produção: independente, com recursos próprios e parcerias criativas/técnicas.
Calendário (previsto): pré-produção em novembro de 2025 e filmagens em dezembro de 2025.
Ficha técnica: em breve (divulgaremos junto do teaser e stills oficiais).


